Quanto maior a altitude, menor a pressão atmosférica, ou seja: menor a quantidade de oxigênio por volume na atmosfera. Com o ar rarefeito, o desempenho do carro diminui. Isso porque o motor passa a receber menos ar e menos combustível a serem queimados no interior dos cilindros, resultando em menor potência.
Calcula se que, em um lugar a 1.000 metros de altitude (como a cidade de Brasília, por exemplo), haja uma perda de potência máxima de 10% em relação ao divulgado pelos fabricantes – que sempre baseiam seus números em medições feitas ao nível do mar. Na média, a potência diminuiria à razão de 1% a cada 100 metros.
Teoricamente, o motorista pode sentir a diferença nas duas situações: perda de rendimento ao subir uma serra com centenas de metros de variação e ganho de rendimento ao descer a mesma serra rumo ao litoral. De Ubatuba (ao nível do mar) para Campos do Jordão (1.628 m), haveria uma diferença de aproximadamente 16% na performance de um carro.
Por outro lado, motores superalimentados – com turbo ou compressor – minimizam os efeitos da altitude, pois a indução de ar é forçada, não dependendo apenas da pressão atmosférica.
Equipe Classic Premium
Fonte: https://quatrorodas.abril.com.br/auto-servico/como-a-altitude-afeta-o-desempenho-de-um-carro/